sexta-feira, 14 de março de 2014

3 Leixões x Atlético 3: 33ª Jornada

Ficha de jogo

Estádio: do Mar, em Matosinhos
Árbitro: Rui Rodrigues (AF Lisboa)


Leixões: Chastre, Oto'o, Materazzi, Zé Pedro, Huguinho, Tiago Lenho, Moreira, Hugo Guedes (Ruben Saldanha, 80'), Kadinha, Talles (Rui Coentrão, 14') e Pedras (Van Zeller, 62')
Suplentes: Jorge Batista, Ruben Saldanha, Rui Coentrão, Grafite, Pedro Pinto, Van Zeller e Nelson Agra
Treinador: Jorge Casquilha


Atlético: Mika, Luís Dias, Fábio Marinheiro, Hugo Carreira, Bacar (Pedro Caipiro, 46'), Marco Bicho (Taira, 69'), Hugo Pina, João Mário, Diego Lima, Manuel Liz (Silva, 88') e Rui Varela
Suplentes: Leão, Silva, Pedro Moreira, Leandro Borges, Pedro Caipiro, Vasco Varão e Taira
Treinador: Jorge Simão

 
 
Marcadores:
0-1, João Mário, 06 minutos.
1-1, Moreira, 27'.
1-2, Hugo Pina, 80' (grande penalidade).
1-3, Rui Varela, 85'.
2-3, Kadinha, 87 (grande penalidade).
3-3, Zé Pedro, 92'
 

Ação disciplinar: Cartão amarelo parapara Huguinho (16'), Manuel Liz (49'), Pedro Caipiro (54'), Fábio Marinheiro (65' e 67'), Tiago Lenho (79'), Zé Pedro (81'), Hugo Carreira (83' e 86') e Diego Lima (90'+1).
                              Cartão vermelho por acumulação de cartões amarelos para Fábio Marinheiro (67') e Hugo Carreira (86').
                              Cartão vermelho direto para Van Zeller (77')

Assistência: cerca de 700  espectadores.
 
 
Crónica:

O Leixões conseguiu o seu primeiro ponto em casa na segunda volta da II Liga, ao empatar com o Atlético (3-3), num jogo que teve três expulsões e uma chuva de cartões. O encontro teve uma ponta final de loucos, com quatro golos nos últimos 14 minutos, descontos incluídos. Nove jogadores viram o cartão amarelo e três foram expulsos, dois da equipa lisboeta e o leixonense Van Zeller, que entrou aos 62 minutos e viu o vermelho direto aos 77'.

O novo treinador leixonense, Jorge Casquilha, que substituiu Pedro Correia e deu o primeiro treino sexta-feira, entrou com o pé direto, pois viu a sua nova equipa quebrar uma série negra de maus resultados caseiros. O Leixões tinha até hoje cinco derrotas consecutivas em casa nesta segunda volta, que explicam, em grande parte, o facto de ter caído para os últimos lugares da classificação (é agora 18.º). Hoje, finalmente, a equipa somou mais um ponto, mas sofreu muito para o conseguir e ficou claro que Casquilha tem muito trabalho pela frente para reconstruir uma equipa que parece descrente e sem norte.

Numa primeira parte mal jogada, o Atlético teve quatro ocasiões de golo e aproveitou uma delas, por João Mário (6'), ao passo que o Leixões teve duas e conseguiu um golo, por Moreira (27'). O Leixões apresentou algumas melhoras no segundo tempo, beneficiou de uma grande penalidade e podia, por isso, ter feito o 2-1, mas Moreira permitiu a defesa de Mika (68'). Tudo ficou mais complicado quando Van Zeller foi expulso e Tiago Lenho, aparentemente, cometeu penálti, que Hugo Pina converteu, fazendo o 2-1 para os lisboetas (80').

Pior ainda foi quando Rui Varela aumentou a vantagem do Atlético para 3-1, concluindo mais uma boa iniciativa de João Mário pelo corredor esquerdo (85'). O Leixões parecia estar em "ruínas", mas teve a seu favor outra grande penalidade aos 86 minutos. Desta vez, Kadinha encarregou-se da sua marcação, reduziu para 2-3 (87') e devolveu assim a esperança à equipa e aos adeptos. Com o Atlético reduzido já a nove jogadores, porque Hugo Carreira foi expulso, por duplo amarelo, no lance de que resultou o segundo penálti para o Leixões, Zé Pedro empatou de livre direto, já nos descontos.

(Fonte: Record)


Análise ao nr. 10 leixonense:
Um jogo à SUPER. Passes fantásticos, milimetricamente medidos, deixando muitas vezes Pedras e Moreira desmarcados. Uma enorme capacidade de visão de jogo e assumir a condução da equipa. Na marcação de livres, esteve bem perto de marcar e na marcação dos cantos que foi marcar, colocou a bola bem redondinha, em perfeitas condições de Tiago Lenho assinalar o tão desejado golo, que por pouco não aconteceu.  Chamado a conversão de uma grande penalidade importante não vacilou, e cumpriu a sua missão.


 

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