segunda-feira, 13 de maio de 2013

0 Oliveirense x Leixões 2: 41ª jornada

Ficha do Jogo

Árbitro: Marco Ferreira
Estádio: Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis
Data: 2013-05-12
Inicio: 16:00
 
Oliveirense: Mammadou; Paulinho; Banjai; Diego; Chico Silva; Diogo; Rui Lima; Zé Pedro; Ivan Santos; Avto e Barry
Suplentes: João Pinho; Carlitos; Renan; Bruno Agnelo; Laranjeira; Carela e Guima.
Treinador: João de Deus
 
Leixões: Rui Sacramento, Nuno Silva; Huguinho; Nelson; Kadinha; Fábio Santos; Calé; Luís Silva; Hernâni; Gonçalo Graça e Tiago Borges.
Suplentes: Matos; Steven; Pedras; Zé Augusto; Malafaia; Mailó e Novais.
Treinador: Pedro Correia


Marcadores: 0-1, Fábio Santos (7'); 0-2, Hernâni (40' grande penalidade).

Ação disciplinar: Cartão amarelo a: Chico Silva (39'); Fábio Santos (87').

Substituições: Leixões: (77') Sai Tiago Borges e entra Mailó; (81') Sai Kadinha entra Novais; (89') Sai Hernâni  e entra Malafaia.
                         Oliveirense: (26') Sai Paulinho e entra Carela; (57') Sai Diogo e entra Guima; (75') Sai Ivan Santos e entra Carlitos.


Com toda a dignidade e profissionalismo, o Leixões Sport Club obteve hoje uma excelente vitória em Oliveira de Azeméis. Na 41.ª jornada da Segunda Liga mais longa do futebol português, a equipa do Mar confirmou, como tinha prometido o treinador, que iria lutar até ao fim pelo sonho da subida de divisão.

Esse sonho morreu hoje mas o nosso adversário direto foi obrigado a fazer pela vida, porque esta equipa nunca desiste de lutar, como se viu hoje no difícil campo da Oliveirense, em que os golos de Fábio Santos e Hernâni nos deram mais três pontos e nos deixaram muito perto de encerrar o campeonato no pódio.

É apenas um lugar de consolação é certo, mas fizemos a nossa obrigação, como determina o facto de defendermos um emblema centenário, adorado por gente trabalhadora e sofredora.

Quem cai de pé, de cabeça bem levantada, com a camisola encharcada e com a certeza absoluta de que honrou condignamente o emblema que tem ao peito merece todos os elogios e muito respeito.

A 18.ª vitória da época foi conseguida com toda a justiça e até podia ter tidos números bem mais dilatados do que o 2-0 final, pois foram imensas as oportunidades criadas ao longo da partida.

Mostrámos o porquê de sermos a melhor equipa da segunda volta e de determos a melhor defesa da prova, porque soubemos tornear as dificuldades do pequeno relvado do Estádio Carlos Osório e suster a reação oliveirense, que tentou sempre chegar ao golo de honra através do seu tradicional futebol direto e esgotante.

Uma entrada de rompante no jogo possibilitou a Fábio Santos inaugurar cedo o marcador (segundo golo da época, a passe de Hernâni) e traduziu em pleno a nossa superioridade, que viria a ficar bem vincada ainda antes do intervalo, já depois de o guarda-redes da equipa da casa ter passado por enormes sobressaltos.

Luís Silva esteve perto de marcar por duas ocasiões e numa delas foi Xico Silva a evitar o pior em cima da linha, mas seria Hernâni a obter o 2-0, de penálti (falta sobre Gonçalo Graça), no quinto golo da conta pessoal da temporada.

No segundo tempo, o Leixões continuou a dominar a partida e na mesma jogada (60’) podia ter marcado por três vezes: Hernâni, isolado por Calé, não venceu a oposição de Mamadu, a bola sobrou para Fábio Santos arriscar um chapéu do meio-campo que levou a bola ao poste e, finalmente, Tiago Borges, atirou ao lado.

A Oliveirense apostava no tradicional chuveirinho para a nossa área, mas só de bola parada criou verdadeiro perigo e por uma única vez: Xico Silva, de livre direto, acertou em cheio no poste direito da baliza de Rui Sacramento.

Para gáudio dos muitos adeptos Leixonenses que se deslocaram até Oliveira de Azeméis, a tarde foi perfeita embora o triunfo seja insuficiente por nos manter na corrida.
 
(Fonte: Leixões)
 
 
Análise ao nrº 5:
Figura monstruosa na narrativa dirimida no meio-campo. É um jogador de qualidade, combate, entrega, um génio. Impressionante como ele mexe com o ritmo de jogo e como procura linhas de passe. Enorme na leitura e gestão dos acontecimentos, só ele tem a visão periférica para rasgar a teia defensiva e a execução exímia em passes longos. Intenso, inteligente.
É fantástico o à-vontade que demonstra no contacto com a bola. Variadíssimos pormenores de classe puseram de olhos em bico os jogadores da Oliveirense. 

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