quarta-feira, 21 de maio de 2014



Desde cedo fez a diferença com o seu trabalho árduo em todos os momentos, deixando sempre tudo que tinha em campo, dignificou ao máximo a camisola do Leixões. A classe e segurança foram armas que foram aperfeiçoadas de jogo para jogo, chegando depressa ao seu grande nível de rendimento normal. Isso fez com que, sempre, a equipa conseguisse jogar melhor, e com mais qualidade, dando mais amplitude ao jogo ofensivo da equipa. Transmitiu autoridade, no meio-campo com a sua forma de ser e humildade. Estatuto que lhe valeu o uso em vários jogos da braçadeira de capitão. Desde inúmeras desmarcações com passes de génio, a potentes remates de 35 metros, em dia de aniversário a belíssimos passes em profundidade, até 6 golos em que todos ajudaram e muito na obtenção de pontos. Uma visão de jogo muito acima da média, subtil em cada toque a fazer circular o jogo dando largura ao futebol leixonense. Organiza o jogo como ninguém, fazendo e vendo desmarcações, colocando a bola redondinha nos pés dos seus colegas. Auxiliou o sector mais recuado sempre que necessário fazendo a ligação com o ataque da melhor forma. Marca os cantos e livres de uma forma muito precisa. A sua qualidade individual muitas vezes foi travada à força pelos adversários. E vice-versa, quando era crucial, fazias as faltas inteligentes, dando algum folego à equipa para recuperar as oposições. Conseguiu dar à equipa objetividade e mestria em campo, graças à facilidade que trabalha a bola e descobre soluções, mobilidade com a qualidade e facilidade brutal com que trabalha a bola e criatividade com a sua técnica. Uma porção infinita de qualidades neste médio. Em “jogos de loucos” e sofrido até ao final, como é habitual nas hostes peixeiras, se quem marca é importante, quem constrói e desmarca é crucial no processo. Efetuou incontáveis recuperações de bola e soube sempre oferecer a bola com critério, mostrando a habitual dose de classe. Nas horas decisivas não vacilou e transmitiu em enorme espirito de sacrifício. Em períodos menos bons para a equipa rubro-branca devido aos resultados, o Super demonstrou garra, determinação e querer, em ajudar a equipa a recuperar desta situação, mas nem sempre as coisas correm como queremos. Devido a inúmeros fatores que a maiorias das pessoas não sabem, e especulam, e criticar é o caminho mais fácil e rápido para essas mesmas pessoas. Quem muito critica no fundo admira! Vozes de burro não chegam ao céu! As más fases não duram para sempre e criticar não é o caminho para ajudar a vencer. E o número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades. Termina a temporada num jogo muito especial, a homenagem ao eterno capitão Nuno Silva, num jogo em que o conhece viu as suas melhores qualidades no grande momento, quando coloca a braçadeira no capitão, num gesto emocionado e de respeito.

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