No teu regresso à base em Janeiro, demonstras-te e revelas-te o que muitas pessoas já sabiam: que és um talentoso atleta. Que és o médio organizador que o leixões sempre precisou. Lutas-te arduamente pelo teu lugar no onze. Pelo teu lugar de patrão da equipa. Sempre que entravas na partida, já em andamento eras um dos mais dinamizadores na manobra da equipa com a tua garra e determinação que colocavas em todos os lances. Implacável no combate do meio-campo, a limpar e a organizar a casa vermelha e branca. A este trabalho de operário adiciona-se a recepção, a visão de jogo e a persistência. Falando mais ao pormenor: os passes magistrais com pormenores deliciosos, passes medidos “com régua e esquadro”, passes de curta e longa distância simplesmente de outro mundo. As constantes mudanças de velocidade e direção que baralham as ideias dos adversários, o não desistir dos lances fizeram de ti uma mais-valia na equipa. Em Guimarães, no único jogo da temporada à porta fechada, apontas-te um golão – recebes-te a bola à entada da área, e rematas-te para o fundo da baliza, junto ao ângulo superior direito da baliza de Assis. O pé esquerdo de ouro permite-te meter a bola onde queres e seres por isso, decisivo em vários momentos do jogo. Muita concentração e controlo de bola no meio campo, conseguiram transmitir em vários momentos a segurança necessária à equipa. O teu talento é admirável a todos que gostam de ver uma boa partida de futebol. Enches-te as medidas em campo em todos os jogos com a tua entrega, dedicação e profissionalismo em prol do Leixões SC.
O trabalho é sempre recompensado.
O trabalho é sempre recompensado.
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